As exportações de carne suína, em julho, voltaram a cair em volume e a subir em receita. O Brasil exportou 43.771 toneladas, em relação a 48.108 t em julho de 2009, uma queda de 9,01%. “Os números de julho de 2010 refletem a crise europeia. A desvalorização do euro aumentou a competitividade das exportações da União Europeia. O Brasil ainda convive com o real valorizado. A concorrência entre Brasil e União Europeia é direta na Rússia, principal mercado para as duas origens”, explica Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

“O mercado interno do Brasil, felizmente aquecido, absorve nossa produção, inexistindo estoques de carne suína acima do usual. A suinocultura da União Europeia enfrenta maior dificuldade em virtude da crise econômica que persiste na região. Na Rússia, o severo verão de elevadíssimas temperaturas colocou a agropecuária em crise, com restrição às exportações de grãos e aumento de protecionismo. Isso refletiu nos preços dos alimentos em geral”, comenta Camargo Neto.
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