Estes pesquisadores estão cadastrando as propriedades rurais localizadas em distância de até 10 quilômetros da reserva, o local é considerado sítio de invernada, onde aves migratórias chegam do Hemisfério Sul e permanecem durante os meses de julho e agosto.
Cerca de 140 espécies de aves no Brasil, onde 21 encontramos no Rio Grande do Sul.
O estudo sobre a doença é objeto de parceria dos programas Nacional de Sanidade Avícola no Rio Grande do Sul e Estadual de Sanidade Avícola.
PS: A equipe utiliza roupas descartáveis, além de luvas, óculos, máscaras e proteção plástica nas botas.
MAPA

A influenza aviária, ou “gripe aviária” , é uma doença contagiosa de animais causada por vírus que normalmente infectam apenas aves, e menos freqüentemente, suínos. Os vírus da gripe aviária são altamente espécie-específicos, mas, em raras ocasiões, cruzaram barreiras específicas para infectar pessoas.
Nas aves domésticas, a infecção pelos vírus da influenza aviária causa duas formas principais de doença, diferenciadas por extremos baixos e altos de virulência. A forma chamada de “pouco patogênica” geralmente causa apenas sintomas leves (penas enrrugadas, queda na produção de ovos) e pode passar desapercebida facilmente. A forma altamente patogênica é muito mais dramática. Ela se dissemina rapidamente através do bando de aves, causando uma doença que afeta múltiplos órgãos internos, e apresenta mortalidade de aproximadamente 100%, geralmente dentro de 48 horas.
COMO AS PESSOAS PODEM SE INFECTAR?
O contato direto com aves de criatório infectadas, ou superfícies e objetos contaminados pelas suas fezes, é atualmente considerado como a principal via de infecção humana. Até o presente momento, a maioria dos casos humanos ocorreram em áreas rurais ou em periferias urbanas onde muitos proprietários mantêm suas aves de criatório circulando livremente, algumas vezes entrando dentro das casas ou compartilhando áreas externas aonde as crianças brincam. Como os pássaros infectados excretam grande quantidade de vírus em suas fezes, as chances de exposição a partículas ou ambientes contaminados pelo vírus são abundantes nestas condições. Além disso, devido ao fato de muitos proprietários asiáticos dependerem das aves de criatório como renda ou alimento, muitas famílias vendem ou abatem e consomem as aves quando os sinais da doença aparecem no bando, e tem sido difícil mudar esta prática. Considera-se a exposição muito maior durante o abate, a depenação, o corte da carne e preparação de aves de criatório para cozinhar. Não há evidências de que as aves de criatório apropriadamente cozidas ou seus ovos sejam uma fonte de infecção.
É SEGURO COMER AVES DE CRIATÓRIO E SEUS PRODUTOS?
Sim, embora certas precauções devam ser seguidas nos países que estão vivenciando surtos. Nas áreas livres da doença, aves de criatório e seus produtos podem ser preparados e consumidos normalmente (seguindo as boas práticas higiênicas apropriadas à cozinha), sem medo de infecção pelo vírus H5N1.
Em áreas vivenciando surtos, aves de criatório e seus produtos podem ser consumidas com segurança, desde que sejam seguidas as etapas adequadas de cozimento e manejo durante a preparação da comida. O vírus H5N1 é sensível ao calor. Assim, temperaturas normais de cozimento (70°C em todas as partes do alimento) matarão o vírus. Os consumidores precisam certificar-se de que todas as partes da ave estão completamente cozidas (sem partes róseas), e de que os ovos também estão cozidos adequadamente (sem gema mole).

Em áreas vivenciando surtos em aves, ovos crus não devem ser usados em alimentos que não serão cozidos ou assados.
A influenza aviária não é transmitida por comida cozida. Até hoje não há evidências que indiquem que alguém tenha se infectado por consumir aves ou seus produtos adequadamente cozidos, mesmo que esses alimentos estivessem contaminados pelo vírus H5N1.
http://www.opas.org.br/influenza/UploadArq/Questões_Frequentes_sobre_a_Influenza_Aviária.pdf
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